Do futebol à política, multiplicam-se as reações à nova competição de clubes. O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, também falou, nesta segunda-feira, sobre a Superliga Europeia.
“O governo está a acompanhar de perto o debate em torno do projeto da Superliga e apoia fortemente as posições das autoridades do futebol italiano e europeu para preservar as competições nacionais, os valores meritocráticos e a função social do desporto”, declarou o chefe do governo transalpino, opondo-se assim à participação de Juventus, Inter e AC Milan nesta competição
Também na tarde desta segunda-feira vai realizar-se uma videoconferência entre todos os clubes participantes na Serie A, à exceção dos três emblemas anteriormente mencionados, para discutir esta situação que marca o futebol no Velho Continente.
A criação de uma Superliga europeia de futebol foi no domingo anunciada, em comunicado, por 12 dos principais clubes de Espanha, Inglaterra e Itália, que pretendem desenvolver uma competição de elite, concorrente da Liga dos Campeões, em oposição à UEFA.
AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham, "uniram-se na qualidade de clubes fundadores" da Superliga, indica o comunicado.
Os promotores da Superliga adiantam que a prova será disputada por 20 clubes, pois, aos 15 fundadores - apesar de terem sido anunciados apenas 12 -, juntar-se-ão mais cinco clubes, qualificados anualmente, com base no desempenho da época anterior.
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