O jornal britânico The Guardian escreve esta terça-feira que dois dos clubes ingleses que fundaram a Superliga Europeia estão com dúvidas em participar na prova.
O anúncio desta nova competição, que aconteceu no domingo, tem gerado muitas críticas e pressão por toda a Europa de todos os quadrantes, com Chelsea e Manchester City, de acordo com fonte de um executivo de outro clube convidado a entrar na Superliga, a mostrarem agora alguma hesitação em participar na prova.
O The Guardian acrescenta ainda os clubes que se opõem à Superliga Euroeia acreditam que menos de metade dos 12 fundadores pretendem seguir em frente de qualquer maneira, ao passo que outros aceitaram entrar nesta competição à procura de melhores condições financeiras, admitindo consegui-las através da UEFA. E é aqui que se inserem Chelsea e Manchester City.
No mesmo sentido, o jornal britânico The Times também escreve que um dos seis clubes ingleses que fundaram a Superliga Europeia está a ponderar saltar fora da prova depois de ver a reação dos adeptos a este projeto. O Liverpool viu os seus adeptos colocarem faixas contra a prova e inclusive queimarem camisolas do clube.
No domingo, 18 de abril, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram a criação da Superliga europeia, à revelia de UEFA, federações nacionais e vários outros clubes.
A competição vai ser disputada por 20 clubes, 15 dos quais fundadores - apesar de só terem sido revelados 12 - e outros cinco, qualificados anualmente.
A UEFA anunciou que vai excluir todos os clubes que integrem a Superliga, assegurando contar com o apoio das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países.
Entretanto, o organismo que rege o futebol europeu anunciou o alargamento da Liga dos Campeões de 32 para 36 clubes, a partir de 2024/25, numa liga única, com cinco jogos em casa e outros tantos fora.
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