O Benfica venceu o Nacional por 3-1, na terça-feira, em jogo da 32.ª jornada da I Liga. As águias entraram a perder logo aos oito minutos e alcançaram a reviravolta no marcador já na segunda parte e nos minutos finais da partida.
Um bis de Gonçalo Ramos e um auto-golo de Pedrão carimbaram o triunfo da turma encarnada na Choupana, num jogo de duas partes muito distintas.
Jorge Jesus mexeu por completo na equipa nos segundos 45 minutos e o Benfica mostrou uma eficácia muito grande, perante um Nacional que jogou olhos nos olhos diante das águias.
Vamos aos protagonistas do encontro.
Figura
Helton Leite evitou não um, mas dois golos quase certos do Nacional da Madeira, enquanto o Benfica estava já a perder por 0-1. Se a equipa encarnada saiu da Choupana com um triunfo, muito o deve ao seu guarda-redes, que foi evitando males maiores entre os postes.
Desilusão
Nuno Tavares mereceu a titularidade, mas ficou muito mal na fotografia no lance do primeiro golo. Tentou dar intensidade à equipa do Benfica, mas se errou de forma capital na defesa, no ataque também não se pode dizer que tenha estado muito melhor. Marcou, mas acabou por não ser validado.
Surpresa
Gonçalo Ramos bisou na partida, mas talvez mais de metade do trabalho tenha sido feito por Darwin Núñez. O uruguaio entrou aos 65 minutos e mexeu com o ataque das águias. Assistiu duas vezes e serviu de bandeja o companheiro de ataque, que teve muito mérito ao finalizar as oportunidades que dispôs. Os dois reclamam por mais minutos na equipa principal.
Treinadores
Manuel Machado
O Nacional terminou a 1.ª parte com o dobro dos remates do Benfica. Só por esta estatística temos perfeita noção de que a estratégia inicial do técnico dos insulares resultou na perfeição. Além de ter sido premiado com um golo logo aos oito minutos. Contudo, não só pelo golo, a equipa madeirense tentou sempre jogar de igual para igual com o Benfica e foram muitos os minutos em que superiorizou.
Jorge Jesus
Depois de uma primeira parte paupérrima, o treinador do Benfica mudou três jogadores de uma assentada ao intervalo. Corrigiu as apostas que fez no onze inicial e a equipa melhorou no segundo tempo. As substituições acabaram pro ser cirúrgicas e mexer com o desfecho da partida.
Árbitro
Rui Costa segurou o jogo e quando chamado a decidir nos lances capitais decidiu bem.