Os sportinguistas já podem arquivar o dia 28 de abril de 2002, porque o dia 11 de maio de 2021 tornou-se na mais recente página dourada do futebol dos leões.
Nesta terça-feira, o clube de Alvalade conquistou o seu 19.º campeonato da história, após vencer o Boavista, por 1-0, num duelo relativo à 32.ª jornada.
Um golo de Paulinho, à passagem do minuto 36, abriu a lata dos festejos. Porém, os adeptos do Sporting tiveram de sofrer que nem ‘condenados’, porque a avalanche de oportunidades desperdiças não se traduzia em golos, e para mal da nação verde e branca nem os ferros da baliza axadrezada ajudavam. A vantagem mínima manteve-se teimosamente até ao fim, contudo o mais importante já tinha sido alcançado.
O título verde e branco está no bolso e Rúben Amorim mantém o recorde de invencibilidade que já dura… há 32 jornadas. É obra!
Figura
Paulinho chegou em janeiro e bastantes vezes foi contestado, pela ausência de golos e do protagonismo que todos ansiavam. Curiosamente, foi o reforço de inverno a carimbar o título para os leões, e já em Vila do Conde tinha sido ele a ‘selar’ um preciso triunfo para os novos campeões. Paulinho é pura filigrana e não engana.
Surpresa
Nuno Mendes cedo ligou o despertador em Alvalade e pelos pés do lateral esquerdo nasceu um impulsionador de ações ofensivas, que criou duas ocasiões flagrantes e disferiu ainda um remate ao poste.
Desilusão
Angel Gomes. Quase não se deu por ele. Uma pantera quase inofensiva e que quase não beliscou a pele de leão de António Adán.
Rúben Amorim
Competente. Eficaz. Eficiente. Ambicioso. Corajoso. Humilde. Cumpridor. Trabalhador. Lutador. Vencedor. Campeão. Com 11 letras se escreve o primeiro e último nome do treinador do Sporting e com 11 adjetivos descrevemos o técnico do novo campeão nacional. Um homem que obrou uma escalada até ao céu e continua a escrever uma página dourada num clube onde chegou há pouco mais de um ano.
Jesualdo Ferreira
Não estendeu um tapete verde ao Sporting e até ao fim manteve a incerteza no marcador. Apesar da avalanche ofensiva dos leões, os axadrezados agarraram-se à diferença mínima e espreitaram, aqui e ali, a baliza de António Adán.
Arbitragem
Exibição impecávvel de Luís Godinho e sem influência no resultado final.
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