Jorge Jesus confirmou, esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o Benfica não planeia levar a cabo uma guarda de honra ao novo campeão português, o Sporting, no tão aguardado dérbi da 33.ª jornada, que se realizará no estádio da Luz.
O treinador dos encarnados justificou a decisão com o facto de este tipo de gestos não fazer parte "daquilo que é a tradição no futebol português", pelo que não vê necessidade para criar polémica.
"Felizmente, posso dizer que já venci três campeonatos e ninguém me fez guarda de honra. Isso não é normal. O normal é dar os parabéns, coisa que já fiz. O resto é o jogo. Não mais do que isso", afirmou, antes de virar o foco para a possibilidade de a partida da final da Taça de Portugal, diante do Sporting de Braga, poder contar com adeptos nas bancadas.
"Eu gostava, mas não depende de mim. Penso que há condições para isso acontecer. Se há condições para a última jornada do campeonato, cinco dias depois, na final, devia ser permitido também, dentro das condições que assegurem a segurança. Os clubes têm condições para que se faça isso. É um caso a pensar por quem manda. Acho que era acabar em beleza a final da Taça de Portugal com 10% de espetadores. Todos nós sentimos falta do calor dos adeptos. Para partilhar as alegrias e as tristeza", completou.
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