Darwin Núñez transferiu-se, neste mercado de verão, do Benfica para o Liverpool, após ter sido o melhor marcador da época transata na I Liga.
Em entrevista ao diário A Bola, o internacional uruguaio abordou a última temporada das águias, pautada pela saída de Jorge Jesus em dezembro de 2021 e a chegada do então técnico da equipa B.
"Com Nélson Veríssimo creio que estava mais à vontade, não estava tão pressionado e creio que com os restantes jogadores passou-se o mesmo", começou por dizer o 'charrua', antes de aprofundar a análise à época 2021/22.
"Talvez em alguns momentos tenha faltado um pouco mais de companheirismo, de convívio entre todos, fora dos jogos, fora dos estágios, para que nos conhecêssemos todos melhor. Sempre digo que as coisas ganham-se em grupo, não se ganham individualmente. Todos éramos grandes e sabíamos o que era preciso fazer. Infelizmente nada se ganhou, mas desejo muita sorte ao Benfica", complementou Darwin, antes de falar sobre Otamend, central que odiava e passou a amar após chegar ao bastião das águias.
"Costumava dizer-lhe que é um bicho lá atrás. É alguém que vai à luta em todos os momentos, sem receios. E isso identifica-se muito comigo. É um guerreiro total. E isso surpreendeu-me. Porque eu apenas o conhecia por ver os jogos dele na TV... e odiava-o. Já lhe disse, 'odiava-te mesmo de verdade'. Quando era nos jogos da Argentina contra o Uruguai então... chamava-lhe todos os nomes [risos]. E como é o destino, fomos jogar na mesma equipa, somos amigos para a vida", rematou.
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