"Depois de um certo número de consultas e visitas", incluindo três dias de reuniões em Paris, na semana passada, o presidente do COI mostrou-se confiante: "posso dizer que temos toda a confiança nas autoridades francesas", assegurou, em conferência de imprensa.
A segurança, já de si um dos temas mais 'bicudos' para qualquer evento desportivo internacional, antecipa-se ainda mais delicado para Paris2024, tendo em conta a grande parada fluvial prevista para o rio Sena, na cerimónia de abertura.
A agravar as inquietações estão as cenas de caos em redor do Stade de France, aquando da final da Liga dos Campeões, em 28 de maio passado, devido a "um encadear de disfuncionamentos" e "falhas na preparação" do evento, segundo o relatório do Senado francês, divulgado em julho.
No entanto, a página está virada para o COI, que entende que as autoridades francesas "tiraram as boas conclusões dos incidentes por ocasião da final da Liga dos Campeões", nas palavras de Bach.
Na semana passada, Pierre-Olivier Beckers, presidente da comissão de coordenação do COI, disse estar "confiante" quanto à organização "em toda a segurança" da cerimónia de abertura, depois de se ter reunido com o novo responsável da polícia de Paris, Laurent Nuñez.
No início de agosto, Nuñez ainda reconhecia que "havia discussões quanto à capacidade de espetadores" que vão assistir ao evento, desde os cais baixos e os cais altos do Sena. De início, os organizadores apontavam para 600.000 espetadores, mas muitas vozes, nomeadamente o Tribunal de Contas, se têm levantado para recomendar a redução do formato.