Qatar investiga morte de filipino num acidente de trabalho no Mundial

O Qatar está a investigar a morte de um trabalhador de nacionalidade filipina, de 40 anos, no centro de estágios da Arábia Saudita durante o Mundial2022 de futebol, anunciaram hoje as autoridades do país anfitrião da prova.

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© Getty Images

Lusa
08/12/2022 15:43 ‧ 08/12/2022 por Lusa

Desporto

Mundial'2022

"Se a investigação concluir que os protocolos de segurança não foram respeitados, a empresa fica sujeita a processos judiciais e pesadas sanções financeiras", afirmou o governo do Qatar em comunicado.

A notícia sobre esta morte foi avançada pelo The Athletic, um sítio com noticiário desportivo na Internet, adiantando que o trabalhador caiu de uma empilhadora enquanto consertava um poste de iluminação no parque de estacionamento do centro de treinos da Arábia Saudita.

Segundo várias fontes ouvidas pelo The Athletic, a vítima não usava o obrigatório cinto de segurança.

"A embaixada filipina em Doha ainda está a investigar este caso", disse à agência de notícias francesa AFP o Ministério dos Negócios Estrangeiros das Filipinas, sem avançar mais detalhes.

Por seu turno, a FIFA sublinhou estar "profundamente triste com esta tragédia", garantindo que mantém contactos permanentes com as autoridades locais.

Em Doha, o comité organizador do Mundial2022 vincou, em nota de imprensa, que não contratou o trabalhador em questão e que o acidente ocorreu "em propriedade fora de sua jurisdição".

No entanto, disse estar a acompanhar o caso "com as autoridades competentes" e em "contacto com a família" da vítima.

O Qatar tem um mecanismo de compensação para acidentes de trabalho e salários não pagos, que pagou mais de 350 milhões de dólares até agora, segundo as autoridades.

Desde que foi escolhido para a organização do Mundial2022, em dezembro de 2010, o pequeno emirado do Golfo tem sido alvo de críticas sobre as condições de trabalho e de vida de centenas de milhares de trabalhadores migrantes, sobretudo, oriundos da Ásia e da África.

Em resposta, Doha está a promover reformas sem precedentes do código do trabalho, bem recebidas pelos sindicatos, que, no entanto, pedem uma aplicação mais rigorosa da legislação.

O número total de mortes em acidentes de trabalho durante os preparativos para o Campeonato do Mundo varia de acordo com as fontes, variando de 414 mortes entre 2014 e 2020, segundo o Qatar, a vários milhares desde 2010, segundo diversas organizações não-governamentais (ONG).

Leia Também: Qatar desvaloriza a morte de mais um trabalhador: "Faz parte da vida"

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