A seleção francesa continua no Mundial'2022 em busca da defesa do seu título de campeã do Mundo na grande final. Apesar do grande ambiente competitivo na seleção gaulesa, existe a ideia de que o futuro de Didier Deschamps segue incerto e pouco seguro.
O selecionador de França termina o vínculo com a federação no final deste mês de dezembro e muito se tem falar de uma despedida. Contudo, Noël Le Graët, presidente da federação de futebol, garantiu que quer manter Deschamps no cargo.
"Teremos que ver tudo isso juntos. Cabe a ele decidir se fica ou não. É uma posição exposta, difícil, sujeita a fortes pressões. Ele é feito para essa função e acho que ele prefere a seleção a um clube. Veremos... Não posso comprometer-me com ele", disse em entrevista ao Figaro, palavras recordadas neste domingo pelo RMC Sport.
Deschamps não deixou qualquer garantia durante este Mundial, mas garante ter a hipótese de escolher o seu futuro.
"Tenho o poder na mão, por isso vou decidir. O que posso dizer é que estarei lá para a meia-final e depois veremos. Tudo a seu tempo. É muito bom estar aqui, é ainda melhor atingir os objetivos. Quero saborear o que acabamos de fazer, não consigo pensar em mais nada", garantiu após a vitória de sábado, nos quartos-de-final do Mundial'2022, frente a Inglaterra.
De recordar que Zidane já foi dado como favorito ao cargo por várias vezes. A confirmar-se a intenção de Deschamps de seguir no cargo, o ex-jogador perde a vaga que parecia reservada para si mesmo.
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