Sebastián Coates, jogador do Sporting, concedeu, esta quarta-feira, uma extensa entrevista ao jornal uruguaio Ovación, na qual admitiu que mantém vivo o sonho de regressar ao Uruguai e ao Nacional de Montevideo, clube sul-americano onde fez a sua formação.
"A verdade é que desde que saí do clube sempre tive e tenho o objetivo de voltar. Obviamente depende de muitas coisas, de como estarei fisicamente, se o treinador que está lá me quer, se o clube me quer. Não gostaria de ser um fardo para o clube, ou apenas ter de ir por causa de um compromisso. Se for é para ajudar e realmente fazer tudo para que o Nacional tenha sucesso", começou por dizer o uruguaio.
Questionado sobre o futuro em Alvalade, Coates recusou pensar além de junho de 2024, ano em que termina contrato com os leões.
A minha ideia, e sempre o disse, é não projetar além de 2024 porque temos uma vida útil. Um jogador, às vezes, pensa que pode continuar a jogar e o corpo não permite. É por isso que gostaria de chegar a 2024 e ver como estou fisicamente, se posso continuar a ajudar o clube. Se, a partir daí, virar um fardo não seria o melhor para mim, nem para o clube, nem para fechar o ciclo aqui", prosseguiu o jogador sul-americano.
Coates falou ainda da meta dos 300 jogos pelo Sporting, que atingiu nas últimas semanas, mostrando-se feliz por estar no clube de Alvalade.
"Está a acontecer naturalmente. Desde que cheguei, tratam-me muito bem e tenho a regularidade que procurava desde que saí do Nacional e não consegui no Liverpool e no Sunderland", destacou.
"Em todo o lado é uma responsabilidade ser capitão. Tenho essa responsabilidade no clube, mas mantive-me o mesmo desde que cheguei, quer seja capitão ou não", finalizou Coates.
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