José Mourinho continua a dar que falar em Itália, embora nem sempre pelos melhores motivos. O treinador português está a ser alvo de uma investigação por parte da Federação italiana, por ter criticado a nomeação do árbitro Matteo Marcenaro para o Sassuolo-AS Roma - jogo em que a equipa de Renato Sanches e Rui Patrício acabou por vencer (1-2) no passado domingo -, tendo despertado também as críticas de Paolo Casarin, antigo juiz italiano.
"Quando vejo um grande treinador com José Mourinho que diz todas essas coisas antes do jogo, então significa que há algo que não funciona. Esta liberdade de criticar primeiro, trazendo à tona coisas de pouco conteúdo, não deve ser permitida. Não pode acontecer", começou por dizer à Radio 1, em declarações citadas no Calciomercato.
"Os bancos parecem um teatro provinciano. Pessoas assim [como Mourinho] não devem mais estar no banco. Um grande treinador nunca faz essas coisas, acrescentando-se depois mentiras que ele conta como a questão da língua", acrescentou de seguida, em referência ao momento em que José Mourinho recorreu ao português para analisar o triunfo frente ao Sassuolo.
"Quem acompanha a arbitragem sabe que o [Matteo] Marcenaro é o futuro da arbitragem italiana. É extremamente calmo, não se emociona e não se presta a exageros. A AS Roma venceu com o que sabemos, com penálti e expulsão absolutamente certos, mas isso acontece na maioria dos jogos", completou.
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