"Lamento ter de constatar que a declaração relativa à Superliga Europeia está longe de cumprir com a exatidão exigida num comunicado de imprensa oficial, especialmente em assuntos que suscitam grande interesse", observou Javier Tebas, desafiando, por isso, a que se corrija o mal feito.
Em 21 de dezembro, o TJUE, o mais alto órgão administrativo da União Europeia considerou que a UEFA e a FIFA abusaram da sua "posição dominante" na sua ação contra a criação da controversa Superliga de futebol, contudo, o dirigente entende que a informação transmitida não condiz com os factos da decisão.
"O comunicado de imprensa oficial do TJUE, no qual os meios de comunicação basearam as suas informações, continha uma manchete errada que gerou confusão entre jornalistas e outros cidadãos", censurou o espanhol, destacando que esse facto "provocou uma inegável má interpretação sobre o verdadeiro sentido da sentença".
Em causa o projeto da Superliga que foi iniciado por 12 clubes europeus, dos quais apenas permanecem o Real Madrid, o FC Barcelona e a Juventus.
Critico, Javier Tebas entende a necessidade de se comunicar rapidamente os pontos fundamentais das sentenças, contudo diz que "o serviço de imprensa não é o porta-voz do tribunal (TJUE)".
"Toda a nota é uma prática contrária aos mais elementares códigos deontológicos do jornalismo e da comunicação", reforçou.
O presidente de Liga espanhola entende que "praticamente nenhum" órgão de comunicação social percebeu o alcance da sentença, comunicando eles mesmos uma mensagem "errada", pelo que insistiu na necessidade do gabinete de imprensa se retratar, com a informação "correta".
Leia Também: UEFA contesta aprovação da Superliga e fala em comunicado "impreciso"