Espanha terá sido o único país da União Europeia a recusar assinar uma declaração conjunta contra a Superliga Europeia, naquela que foi uma iniciativa promovida pelo governo do presidente francês, Emmanuel Macron.
A notícia é adiantada, esta quarta-feira, pelo portal Politico, que escreve que o documento em causa tem como objetivo preservar "uma ligação entre os desempenhos anuais nas competições nacionais e todas as competições europeias", ao contrário do modelo defendido pelo projeto.
A mesma publicação acrescenta que o líder gaulês estará, agora, a procurar convencer a Comissão Europeia a colocar em prática leis que solidifiquem esse mesmo vínculo, em defesa das competições organizadas pela UEFA.
Esta ação surgiu depois de o Tribunal de Justiça da União Europeia ter dado razão aos promotores da Superliga Europeia, ao decidir que as normas impostas por FIFA e UEFA não respeitavam as normas da concorrência.
Neste momento, Real Madrid e Barcelona são os únicos 'sobreviventes' do projeto original desta competição, mantendo que é a única maneira de garantir a 'sobrevivência', do ponto de vista financeiro.
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