Abel Ferreira quebrou, na madrugada de quinta para sexta-feira, o silêncio a propósito da queixa avançada pelo Al-Sadd junto da FIFA, na qual é acusado de ter quebrado um acordo entre ambas as partes, ao renovar contrato com o Palmeiras, até 2025.
Questionado pelos jornalistas quanto a este processo, na conferência de imprensa que se seguiu ao empate sem golos registado na deslocação ao terreno do Botafogo-SP, que valeu o apuramento para os oitavos de final da Taça do Brasil, o treinador português disse não ter medo de sanções.
"Vou fazer uma breve explicação do assunto. Esperei até ao dia de hoje, porque gosto de falar convosco olhos nos olhos. Gostaria de dizer o seguinte. A minha carreira de treinador é um livro aberto, que começou em 2012", afirmou citado pelo portal canarinho Globoesporte.
"Sou dono da minha alma e do meu destino. E quis o capitão do meu destino que chegasse ao Palmeiras, em 2020. E, de 2020 até ao dia de hoje, quero dizer bem alto, para aqueles que não ouviram, que não vou alterar uma vírgula ao que disse, há seis ou sete meses", prosseguiu.
"Sou treinador do Palmeiras. É bom, um orgulho, e o capitão do meu destino trouxe-me ao Palmeiras. Ganhámos, e já ganhámos este anos. Se Deus quiser, vamos continuar a ganhar com o trabalho de todos. Estou onde quero estar e onde querem que eu esteja", rematou.
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