Está 'entornado o caldo', no seio do FC Porto, depois de Vítor Bruno ter feito saber que já não teria a intenção de fazer parte da equipa técnica de Sérgio Conceição, colocando ponto final numa parceria que durava já desde os tempos do Olhanense, em 2011.
Segundo foi possível ao Desporto ao Minuto apurar, tudo começou na passada terça-feira, durante o jantar de encerramento de temporada levado a cabo pelo banco dos dragões, quando o até agora adjunto chamou o timoneiro à parte, para lhe comunicar que tinha um convite do estrangeiro e pretendia iniciar a carreira 'a solo'.
Sérgio Conceição não colocou qualquer tipo de entrave, e desejou-lhe, inclusive, sucesso para o próximo desafio. No entanto, menos de 24 horas depois, ficou a saber, através do novo presidente, André Villas-Boas, que, afinal, esse convite partira... do próprio.
Dirigente e técnico falaram durante cerca de duas horas, tendo o primeiro explicado ao segundo que o plano passava por rescindir-lhe o contrato para, de seguida, apresentar aquele que era, até ao momento, o seu 'braço direito' como sucessor.
Uma atitude que, sabe o Desporto ao Minuto, não agradou a Sérgio Conceição, que se sente traído pela falta de frontalidade denotada por Vítor Bruno, neste aspeto, dado o sentimento de lealdade que sempre reinou entre ambos.
Um dos maiores exemplos disso mesmo surgiu em 2017, aquando da chegada ao FC Porto. Na altura, o treinador aceitou auferir menos de metade daquilo que auferia, no Nantes, mas sempre fez questão que a restante equipa técnica mantivesse o vencimento.
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