Logo após os resultados serem oficialmente divulgados pela Mesa da Assembleia Geral, Rui Alves afirmou que espera que o Nacional possa "iniciar um período de permanência" na I Liga, pois o futebol é o "motor" da vida do clube, mas alertou para a "enorme responsabilidade" deste novo ciclo.
Sobre os apoios financeiros aos emblemas da região, Rui Alves mostrou-se "apreensivo e preocupado", para depois criticar o "umbiguismo partidário" dos "atores políticos" da Região, que ameaçam não aprovar o Orçamento Regional.
"Se tivesse de dar uma nota, seria muito negativa e, se calhar, nem entrariam no ensino secundário", disse, na sede do clube, sobre a atuação dos partidos madeirenses na Assembleia Legislativa da Madeira.
Rui Alves aproveitou ainda a oportunidade para 'reclamar' um novo pavilhão para o Nacional, "prometido em 2019 " pelo presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, tendo dito que é tempo de "sentar à mesa" para que este possa ser "uma realidade".
Licenciado em engenharia civil, Rui Alves foi chefe de divisão da direção dos serviços de hidráulica da Região Autónoma da Madeira, entre 1986 e 1989, para depois assumir o pelouro de vereador de obras particulares na Câmara Municipal do Funchal, até janeiro de 1994, ano em que se tornou presidente dos 'alvinegros'.
Quase 30 anos depois de ter sido eleito pela primeira vez, em 11 de julho de 1994, e detentor de 10 mandatos, embora não de forma consecutiva, Rui Alves apenas deixou a presidência do clube em junho de 2014, para se candidatar à liderança da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), no ato eleitoral que resultou na eleição de Mário Figueiredo, tendo voltado à presidência do Nacional em junho de 2015.
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