Lionel Messi concedeu uma longa entrevista ao portal Clank, divulgada esta segunda-feira, em dia de aniversário do craque argentino, em que vincou o orgulho em torno do dom intrínseco que tem para o futebol, tendo acabado por recordar o pior momento que viveu ao serviço da seleção da Argentina.
Tenho muita certeza de que nasci assim porque Deus me escolheu, foi um presente que ele me deu. Tentei aproveitar, fiz o possível para tirar o máximo proveito. A verdade é que fiz bem muitas coisas, mas não fiz nada para ser o jogador que já era em pequeno", antes de recordar um dos piores momentos da carreira, ao serviço da Argentina, quando foi expulso frente à Hungria, num duelo particular em 2005.
“Lembro-me que toquei duas ou três vezes na bola no máximo. A verdade é que não percebi nada quando fui expulso, porque já tinha estado nessa situação muitas vezes, quando me agarraram e me tiraram a bola. O árbitro não teve tato nem nada. Expulsou-me simplesmente", relembrou.
"Foi um momento muito difícil para mim, pelo que significou. A minha estreia e o facto de ter sido assim.... Mas, bem, no balneário entrei morto, a chorar, não me contive e o balneário abraçou-me, estavam muito próximos de mim. O Kily González disse-me: 'Não te preocupes, aconteceu-me o mesmo’ e depois fez não sei quantos jogos na seleção. Era muito afetuoso, apoiava-me, cuidava de mim... Ele e todos os outros, mas lembro-me especialmente das suas palavras", completou de seguida.
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