O FC Porto voltou, este sábado, a demonstrar que não é apenas 'fogo de vista', ao receber e bater o Rio Ave, por 2-0, perfazendo um ciclo de quatro vitórias ao cabo das quatro primeiras partidas da temporada, com 11 golos marcados e apenas três sofridos.
Um jogo que começou da melhor maneira possível para os homens de Vítor Bruno, que se viram em vantagem ao fim de... 18 segundos, fruto de um remate acrobático de Wenderson Galeno (o golo mais rápido de toda a história do Estádio do Dragão), na sequência de uma bola bombeada para a grande área, por Iván Jaime.
Daí em diante, as oportunidades sucederam-se a um ritmo alucinante, e só mesmo um final de tarde particularmente inspirado por parte do guarda-redes dos vila-condenses, Jhonatan Luiz, impediu que o resultado alcançasse outro tipo de dimensões.
No entanto, o brasileiro nada pôde fazer para, aos 30 minutos, impedir o tento de Nico González (também a passe de Iván Jaime), com um 'tiro' à entrada da grande área. Luís Freire disse 'basta', e promoveu três substituições de uma assentada.
Tiago Morais, Olinho e Fábio Ronaldo entraram para o lugar de Kiko Bondoso, João Tomé e Tiago Morais, e a equipa 'respirou' melhor durante... cinco minutos, o tempo que passou até à expulsão de Patrick William, por acumulação de cartões amarelos.
No segundo tempo, os azuis e brancos limitaram-se a gerir o resultado, alcançando, assim, um triunfo que lhes permite chegar aos nove pontos, na I Liga, tantos quanto o líder, o Sporting, ao cabo de três jornadas. O Rio Ave, por seu lado, é 11.º classificado, com três pontos.
Figura
Iván Jaime continua a 'somar pontos', sob as ordens de Vítor Bruno. Logo aos 18 segundos, assistiu Wenderson Galeno para o golo inaugural, e, aos 30 minutos, deixou a bola nos pés de Nico González para o da tranquilidade. Pelo meio, ainda podia ter marcado, não fosse Jhonatan Luiz.
Surpresa
A qualidade de Jhonatan Luiz é sobejamente conhecida, mas seria injusto não reforçá-la, apesar do 'amargo de boca' do Rio Ave. O FC Porto podia ter alcançado uma vitória 'esmagadora', não fosse uma série de impressionantes defesas do guarda-redes brasileiro.
Desilusão
Num jogo tão 'agreste' para o Rio Ave, é complicado dizer quem se destacou... pela negativa, mas a verdade é que Patrick William ficou diretamente ligado ao resultado final, visto que foi expulso, devido a uma entrada imprudente, quando a equipa procurava reagir.
Treinadores
Vítor Bruno: Mais um jogo muito bem conseguido por parte do FC Porto, alavancado, em grande parte, pela aposta em Pepê, na condição de titular, que baralhou por completo as marcações do Rio Ave, a partir do lado esquerdo, na companhia de Iván Jaime e Danny Namaso.
Luís Freire: Uma tarde para esquecer para o treinador do Rio Ave. A equipa entrou mal, demasiado 'mole' na frente e incapaz de reter a bola. O próprio ainda procurou mexer, com três mexidas de uma vez só, mas a expulsão de Patrick William deitou tudo a perder.
Árbitro
Um final de tarde pouco trabalhoso para Iancu Vasilica. O árbitro da Associação de Futebol de Vila Real assinou uma exibição positiva, e o lance mais mediático (a expulsão de Patrick William, ainda na primeira parte) não merece discussão.
Leia Também: O lance que motivou a expulsão de Patrick William no FC Porto-Rio Ave