Joaquín, elemento da direção desportiva do Real Betis, concedeu, esta terça-feira, uma extensa entrevista à rádio espanhola Cadena Cope, na qual abordou diversos temas, entre eles, o acordo com o Barcelona tendo em vista o empréstimo de Vitor Roque.
O internacional brasileiro era um dos alvos prediletos do Sporting para o reforço da frente de ataque, face ao impasse nas negociações com o Panathinaikos por Fotis Ioannidis, mas acabou por rumar à Andaluzia. Questionado quanto ao 'segredo' para o sucesso desta operação, o antigo jogador respondeu, entre risos: "Foi fácil".
"Eu sou mais um elo da cadeia, juntamente com Manu Fajardo, o CEO, o diretor geral, o vice-presidente e o presidente. No final, sou mais um a tentar ajudar (...). Estivemos reunidos com o Barcelona e com o jogador. Com [Joan] Laporta, não, que estava a comer", começou por afirmar.
"Eu sou claro. Sou aquilo que vês. Para o bem e para o mal, vou dizer-te a parte positiva e a parte negativa. O Vitor disse que queria jogar no Real Betis. Eu não falo de números. Não gosto desse papel, incomoda-me, porque, no final, estou a fazer o que sinto", prosseguiu.
"Sinto-me confortável a explicar o que é o Real Betis, o que é Sevilha e aquilo que significa o Real Betis para os adeptos. Não queria apressar-me ou precipitar-me, estou a começar a adaptar-me e a sentir-me confortável", completou.
Joaquín disse, de resto, ter "muita fé" no jovem avançado: "Ainda que venha de uma situação complicada, no Barcelona, gostei da convicção que tinha e daquela reivindicação em como queria jogar. O Real Betis pode ajudá-lo muito. Pode ser um grande 9, no Real Betis".
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