Em comunicado, a direção liderada por António Salvador frisa a "mágoa" de "reconhecer que a modalidade não tem registado, da parte das demais entidades e dos parceiros, a evolução suscetível de garantir a sua competitividade e sustentabilidade", que os responsáveis minhotos entendem "estar fortemente comprometida".
Além disso, notam, "acresce ainda, aliada à forte vertente sazonal, a manifesta incapacidade do ecossistema da modalidade em promover a criação de uma base assente em captação de crianças e jovens e num sistema formativo que alargue uma visão de futuro para o crescimento desportivo e social de todo o edifício do futebol de praia".
O Sporting de Braga entende, por isso, existir um cenário que leva a concluir ser "inviável" continuar o "grande investimento feito ao longo dos anos".
Notando ser "uma decisão tomada com enorme desgosto", os minhotos prestam "o devido reconhecimento e agradecimento a todos os atletas, treinadores e elementos do staff que ao longo destes anos elevaram o Sporting de Braga a potência n.º 1 da modalidade a nível mundial".
Atuais tetracampeões nacionais de futebol de praia (10 no total, recordista em Portugal), e além de outros títulos internos, os minhotos somam ainda dois mundialitos de clubes e quatro títulos de campeões europeus.