José Mourinho defendeu-se, este sábado, do castigo de que foi alvo por parte da Federação turca, relançando que não quis ofender ninguém na hora de celebrar no Trabzonspor-Fenerbahçe, lembrando... Eusébio.
"Em primeiro lugar, quero perceber o motivo e o porquê. Porque ainda não li um documento que explique exatamente o porquê. Sim, celebrei muito depois da partida. Isso é verdade. Fiz muitas queixas sobre o VAR. Isso também é verdade, mas não proferi nenhum insulto ou mostrei um comportamento agressivo", começou por dizer Mourinho, em declarações aos canais oficiais do Fenerbahçe, prosseguindo.
"Se o festejo que fiz após o jogo for um problema cultural, então gostaria de dizer uma coisa: além do meu pai, um dos meus maiores ídolos quando era criança era o Eusébio. Ele teve uma celebração de golo icónica. 600 ou 700 golos, não sei quantos golos marcou, mas esta alegria foi a alegria do Eusébio. Se isto significa algo ofensivo na Turquia, é claro que preciso de saber mais sobre isso, mas definitivamente não era minha intenção. Fui suspenso por um jogo. Esta é a situação agora. Eu tenho de lidar com isso, tenho de aceitar isso", rematou o treinador português do Fenerbahçe.
Em causa, recorde-se, está o facto de o treinador português ter atirado: "Conhecia outros clubes importantes na Turquia, mas não podia acreditar que fora desta dimensão. É demasiado obscuro e cheira mal. Mas o meu trabalho é este. Por isso vou dar tudo pelo meu clube".
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