Análise ao triunfo: "É um resultado justo. Controlámos o jogo, criámos várias oportunidades e penso que o resultado nos fica muito bem. Sabíamos da importância do jogo, de começar bem o ciclo pós-seleções, entrar com uma boa exibição e um bom resultado. Foi mais uma final que ultrapassámos".
Equipa confiante com vitórias?: "É o que tenho dito ao longo dos tempos. Tínhamos de encontrar esta consistência, que tinha de vir com tempo de treino, repetições, dinâmicas. Fomos equipa, fomos família, fomos tropa, dentro e fora de campo. Foi um apoio fantástico e permitiu à equipa estar sempre tranquila e criar oportunidades. Estamos felizes. Independentemente de quem jogue, temos de exigir isto aos jogadores".
Surpresa com Belotti no lugar de Pavlidis: "Optámos por jogar com os que permaneceram em duas semanas de treino muito boas. Acho que acertámos nessa decisão. Bruma, Belotti e Amdouni estiveram muito bem e o meio-campo tem sido o habitual. É isso que pretendemos. Independentemente de quem jogue, tirar as dinâmicas necessárias. O Gil Vicente é uma equipa interessante a jogar, joga em sistemas diferentes a defender e atacar, e nós tínhamos de perceber bem esse posicionamento para depois criar as oportunidades. E, curiosamente, o primeiro golo nasce do lado estratégico e, claro, do talento dos jogadores".
Preocupação com Tomás Araújo: "Temos de dar continuidade à recuperação do Tomás. Não é nada de grave, mas temos de ter alguns cuidados".
Otamendi é o general da "tropa"?: "É o capitão, general não. Está num momento muito bom e é um exemplo. Com 37 anos, a forma como treina, se prepara, e depois joga. Temos de nos agarrar a isso. Sentimos que estamos muito fortes, unidos. Toda a gente está, não só o Nico. Este sentimento de família, de estarmos juntos, de jogarmos em equipa. Como tropa estarmos juntos ao irmos à guerra. Vão ser várias finais e temos de ter esta mentalidade".
Importância do acerto do calendário: "Nunca é bom ter jogos em atraso porque olhamos para a tabela e vemos a diferença de pontos. Já andámos assim várias semanas quando foi o Nacional. Agora foi este. O mais importante é que a equipa soube sempre dar resposta. Chegámos a entrar em campo a 11 pontos do adversário e a equipa entrou sempre calma. O mais importante é percebermos o momento em que estamos e, no jogo, comprovar isso".
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