Ruben Amorim surpreendeu, este domingo, tudo e todos, ao operar uma 'revolução' no onze do Manchester United para a receção ao Wolverhampton, em relação àquele que, na passada quinta-feira, eliminou o Olympique Lyon da Liga Europa.
O treinador português optou, por exemplo, por deixar no banco de suplentes os compatriotas Bruno Fernandes e Diogo Dalot. Uma decisão que o próprio fez questão de explicar, às plataformas oficiais do clube, ainda antes do apito para o intervalo, em Old Trafford: "Tivemos de fazer uma avaliação de todos os jogadores".
"Não tem apenas a ver com o último jogo, com os 120 minutos, tem a ver com a sequência por trás disso. Por isso, com menos de 72 horas [de descanso], tivemos de fazer uma rotação, para tentar manter-nos com todos os jogadores que temos, neste momento, e recuperar alguns que estão lesionados", afirmou.
"Posso dar o exemplo de Luke Shaw. Na minha mente, só podia estar mais 30 minutos em campo, mas, com todos os problemas que tivemos ao intervalo e no prolongamento, fez um trabalho muito bom, ainda que com demasiados minutos", prosseguiu.
"Ele sente essa carga, por isso, tem de descansar e treinar para o próximo jogo. Tentamos avaliar todos os jogadores, e escolhemos este onze inicial para vencer o jogo", completou o antigo timoneiro do Sporting.
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