As buscas realizadas pela Polícia Judiciária, juntamente com o Ministério Público, ao estádio da Luz, assim como às casas de Luís Filipe Vieira, Paulo Gonçalves e Pedro Guerra, foram o culminar de uma megaoperação iniciada pouco depois de 6 de junho, quando Francisco J. Marques revelou, no Porto Canal, os primeiros emails alegadamente trocados entre dirigentes do Benfica e outras personalidades do futebol.
Além do âmbito judicial, também no âmbito desportivo o caso segue as devidas diligências. De acordo com o jornal A Bola, o processo mantém-se na Comissão de Instrutores da Liga, que ultima os derradeiros detalhes antes de o entregar ao Conselho de Disciplina, que decidirá, então, se castiga ou não o clube da Luz.
Caso a tese do FC Porto, que aponta para a existência de um esquema de corrupção para favorecer o Benfica, seja comprovada, os encarnados arriscam descer de divisão, segundo apontam os regulamentos da Federação Portuguesa de Futebol.
O mesmo sucederá caso fique provado que o clube abusou da sua influência para provocar comportamentos que visem falsear documentos, procedimentos, deliberações, resultados ou desenvolvimento de jogos.