O grupo Sonae tem em vigor desde 2005 uma política de desmaterialização das comunicações com os seus parceiros e fornecedores, o que prevê a utilização da fatura eletrónica. Com isto, a Sonae diz atingir poupanças anuais superiores a 15 milhões de euros, além da poupança ambiental.
"A implementação da fatura eletrónica no relacionamento com os fornecedores e parceiros foi um sucesso e permitiu ganhos significativos para todas as partes. As equipas passaram a ter acesso a informações e indicadores de gestão com maior qualidade, agilidade e rapidez, o que veio facilitar o seu trabalhoe gerar não só poupanças ambientais e financeiras, como também ganhos efetivos de produtividade", refere Nuno Guerreiro, diretor da Direção dos Serviços Administrativos (DSA) da Sonae, num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Além da poupança monetária, a Sonae conseguiu "melhorar a sua pegada ecológica", com a poupança de mais de 90 toneladas de papel, 10 milhões de litros de água e mais de 50 milhões de emissões de CO2.
Este processo de desmaterialização da fatura contribui também para uma "maior eficiência e produtividade das atividades desenvolvidas pelas várias unidades de negócio da Sonae", refere o grupo no mesmo comunicado.
A Sonae gere, todos os anos, mais de três milhões de processos de faturação envolvendo mais de 20 mil fornecedores e parceiros.