O gestor Luís Palha da Silva vai ocupar o cargo de presidente da mesa da assembleia-geral da EDP até 2020, substituindo António Vitorino, que renunciou ao cargo depois de ter sido eleito diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Este foi o último ponto a ser votado na reunião magna anual, depois de os acionistas terem chumbado a proposta de alteração dos estatutos para acabar com a limitação dos direitos de voto a 25% do capital, uma das condições da China Three Gorges (CTG) para a Oferta Pública de Aquisição (OPA) à elétrica lançada em maio do ano passado.
A assembleia-geral de acionistas da EDP começou hoje pelas 15:15, com 65,18% do capital representado, sendo a reunião determinante para o futuro da OPA da CTG à elétrica.
Os acionistas aprovaram hoje as contas relativas a 2018 e a proposta de aplicação dos resultados.
A OPA à EDP pela CTG, empresa estatal chinesa que já detém 23,27% da elétrica portuguesa, foi anunciada em maio de 2018 e prevê uma contrapartida de 3,26 euros por ação.