"Em 2019, o plano de investimento do grupo (excluindo os direitos de utilização adquiridos de acordo com a IFRS16) cifrou-se em 678 milhões de euros, dos quais 32% foram alocados à expansão e o restante a projetos de remodelação e manutenção das operações de lojas e armazéns", refere a Jerónimo Martins, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
"Na área agroalimentar, em Portugal, investiu-se cerca de sete milhões de euros na expansão da capacidade de uma das unidaes da área agro-pecuária e em trabalhos de melhoria da exploração que abastece a fábrica de laticínios", adianta o grupo.
Em 2019, a cadeia de supermercados polaca Biedronka executou um plano de 388 milhões de euros (abertura de 128 novas lojas, dos quais 33 num formato de menor dimensão, 252 remodelações e a normal manutenção da operação).
A cadeia terminou o ano com uma rede de 3.002 localizações, cerca de 50% das quais abertas ou remodeladas nos últimos cinco anos.
A Hebe, insígnia polaca dedicada à saúde e bem-estar, acrescentou 43 novas localizações líquidas à rede, atingindo no final do ano 273 lojas.
O Pingo Doce investiu 143 milhões de euros na abertura de nove novas lojas, dos quais quatro com conceito de conveniência, e continuou a implementação do programa de remodelações, que abrangeu 44 unidades, das quais 30 foram objeto de remodelação profunda.
O Recheio investiu 25 milhões de euros, onde se inclui a remodelação da loja em Aveiro.
"Na Colômbia, a Ara investiu 98 milhões de euros, tendo inaugurado 85 lojas e praticamente finalizado a construção de dois centros de distribuição que já integram a estrutura operacional logística" da empresa.
O lucro da Jerónimo Martins subiu 7,9% no ano passado, face a 2018, para 433 milhões de euros, e as vendas consolidadas cresceram 7,5% para 18.638 milhões de euros.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 8,9% para 1.045 milhões de euros.
Além de Portugal, a Jerónimo Martins está presente na Polónia e na Colômbia.