Pelas 8h30, o principal índice de referência, o PSI20, seguia a recuar 5,49%, com os 18 títulos que a compõem no vermelho.
A Galp era a empresa que mais perdia, com as ações a afundarem 23,26% para 8,81 euros e o BCP recuava 12,43% para 0,12 euros.
A Jerónimo Martins perdia 5,05% para 15,23 euros e a EDP perdia 4,21% para 4,19 euros.
No setor do papel, a Altri e a Semapa recuavam 10,93% e 6,38% para 4,07 euros e 10,28 euros.
A F. Ramada era a empresa que menos perdia, com as ações a deslizarem 0,88% para 4,50 euros.
Lisboa segue alinhada com as restantes bolsas europeias e asiáticas, que hoje estão pressionadas depois das ações da empresa petrolífera saudita Aramco terem caído 10% na abertura da bolsa de valores de Riade, interrompendo as operações financeiras.
A queda das ações da Aramco surge na sequência da maior queda do preço do barril de petróleo desde o início da primeira Guerra do Golfo, em 1991.
Nos outros mercados bolsistas do Médio Oriente também se registaram quedas provocadas pelas notícias sobre o coronavirus (Covid 19) e também pelas falhas negociais que tentaram um acordo entre a OPEP e a Rússia na semana passada.
Hoje, o preço do barril de Brent, de referência na Europa, abriu a cair 26,31% para 33,36 dólares.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 3.800 mortos.
Cerca de 110 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 62 mil recuperaram.
Nos últimos dias, Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 366 mortos e mais de 7.300 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
Para tentar travar a epidemia, o Governo de Roma colocou cerca de 16 milhões de pessoas em quarentena no Norte do país, afetando cidades como Milão, Veneza ou Parma.
Portugal regista 30 casos confirmados de infeção, segundo o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado no domingo.
A DGS comunicou também que 447 pessoas estão sob vigilância por contactos com infetados.