McDonald's restringe serviço ao 'drive-thru' e à entrega ao domicílio
A cadeia de restaurantes McDonald's anunciou hoje que vai apenas servir refeições através do 'drive-thru' e da entrega ao domicílio em Portugal, devido à pandemia de Covid-19.
© Reuters
Economia Covid-19
"Tendo em conta o contexto atual que vivemos, chegou agora o momento de ajustar a nossa forma de operar, mantendo em funcionamento apenas os serviços de McDrive ['drive-thru' e McDelivery [entrega ao domicílio], no sentido de servir as pessoas que se encontram a trabalhar e servir as inúmeras famílias portuguesas que se encontram nas suas casas", reitera a McDonald´s Portugal, em comunicado.
Com 175 restaurantes em território nacional, a cadeia esclareceu que os espaços que continuam a trabalhar vão ter "equipas muito reduzidas, de forma a minimizar contactos pessoais", e um reforço dos processos de higiene e segurança, havendo ainda mudanças nos procedimentos de entrega ao domicílio.
O grupo de restauração de serviço rápido frisou ainda, no comunicado, que o plano de contingência delineado foi-se "adaptando às diferentes fases de evolução do surto do coronavírus [responsável pela Covid-19]", com "especial enfoque" nas salas dos restaurantes que agora vão fechar, para "salvaguardar o bem-estar" dos clientes e dos trabalhadores, cerca de 6.500 em todo o país.
Integrada numa marca com mais de 38.000 restaurantes em mais de 120 países, a McDonald's Portugal prometeu ainda implementar "todas as iniciativas que julgar necessárias em estreita colaboração com a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o plano de ação do Governo português, no combate à propagação da Covid-19".
No mesmo comunicado, o diretor-geral da cadeia em Portugal, Thomas Ko, frisou que a restrição do serviço ao 'drive-thru' e à entrega ao domicílio foi uma medida tomada com "sentido de dever cívico", para manter o serviço aos clientes e assegurar a proteção das equipas de trabalho.
O número de casos confirmados de Covid-19 em Portugal subiu hoje para 785, depois de um aumento de 143 face a quarta-feira, anunciou hoje a Direção-Geral de Saúde (DGS). A entidade confirmou ainda três mortes nessa atualização, mas, à tarde, o presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, anunciou uma quarta vítima mortal.
O surto do novo coronavírus já se espalhou por 177 países, tendo infetado mais de 235.000 pessoas e causado a morte a mais de 9.800. A Itália ultrapassou hoje a China como o país com mais vítimas mortais (3.405).
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