Negócios nos serviços caem 17% penalizados por alojamento e restaurantes
Os negócios nos serviços caíram 17% em março, face ao mesmo mês de 2019, contra um aumento homólogo de 2,5% em fevereiro, empurrados pela quebra de 49,1% das receitas do alojamento e restauração, segundo o INE.
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Economia INE
Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados na sua página de internet, refletem já os efeitos da pandemia covid-19 e revelam uma queda mensal de 17,5%, entre feveiro e março deste ano, do índice de volume de negócios daquele setor, que compara com uma descida mensal de 1,1% desses negócios no mesmo período do ano passado.
Para a descida de 17% do índice de volume de negócios nos serviços, em março, contribuiu a evolução negativa de todas as secções que compõem o índice, mas a do alojamento, restauração e similares foi a que teve maior peso, ao registar uma descida de 49,1%, que compara com o aumento de 4,9% registado em fevereiro.
A secção dos transportes e armazenagem, que diminuiu os negócios em 17,6% em março, quando em fevereiro tinha aumentado 6,8% em termos homólogos, pesou para a queda do índice geral.
Também a secção do comércio por grosso, comércio e reparação de veículos e motociclos contribuiu para a descida geral, ao cair 14,4% em março, face a igual mês do ano passado, quando em fevereiro tinha registado um aumento homólogo de 1,2%.
O INE dá ainda conta, na sua publicação, que o índice de emprego nos serviços registou em março um crescimento homólogo de 0,2%, mas diz ser "menos intenso" do que o observado em fevereiro, e que o índice de remunerações efetivamente pagas desacelerou de 5,9% em fevereiro para 1,7% em março, em termos homólogos.
Somando os negócios de todo o primeiro trimestre, o INE regista uma descida de 4% do volume de negócios nos serviços em termos homólogos, contra uma subida de 2,4% no trimestre anterior.
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