Fundação Galp doa ventilador à Guiné-Bissau

A Fundação Galp e a sua participada Petromar entregam hoje à Guiné-Bissau um ventilador doado ao Centro de Operação de Emergência de Saúde do Instituto Nacional de Saúde (INASA-COES) daquele país, para o combate à covid-19.

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Lusa
12/06/2020 08:06 ‧ 12/06/2020 por Lusa

Economia

Covid-19

O ventilador será entregue hoje de manhã numa cerimónia no Ministério da Saúde da Guiné-Bissau, que contará com as presenças do Ministro da Saúde, António Deuma, do coordenador do COES, Dionísio Cumba, bem como de Jorge Almeida, administrador-delegado da Petromar, refere a Galp em comunicado.

"Nestas alturas de disrupção, empresas como a Galp e a Petromar têm uma responsabilidade de cidadania acrescida junto das comunidades das quais fazem parte. A existência de mais um ventilador no sistema de saúde da Guiné-Bissau contribuirá certamente para salvar vidas e não só em tempos de pandemia", adianta a nota da Galp.

De entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções (1.389 casos e 12 mortos), de acordo com dados oficiais.

Fundada em 1999, a Petromar lidera os mercados de importação, armazenamento, comercialização e distribuição de combustíveis líquidos, lubrificantes e gás na Guiné-Bissau.

Com uma rede de 15 postos e 13 lojas operadas pela empresa, a Petromar tem funcionado "sem qualquer restrição operacional, dispondo de medidas de higiene e segurança reforçadas".

Os funcionários estão munidos de máscaras e luvas, tendo ainda à sua disposição álcool-gel, que devem utilizar sempre que recebem pagamentos em dinheiro.

O número de clientes que podem permanecer em simultâneo dentro de cada loja foi limitado em função da dimensão das mesmas, que dispõem de água e sabão para utilização de todos os clientes, esclarece a empresa.

No âmbito do combate à Covid-19 na Guiné-Bissau, a Petromar já doou ao Instituto Nacional de Saúde -- Centro de Operação de Emergência de Saúde (INASA-COES) 1.000 litros de gasóleo, para a deslocação de equipas de respostas rápidas no terreno, 75 cestas básicas à organização não-governamental Tadja Fome, para distribuir às famílias carenciadas, "sobretudo às mulheres que, devido às medidas de restrições impostas pelo Governo viram o seu ganha-pão comprometido", relembra a empresa.

Além disso, deu um apoio financeiro ao serviço público de televisão da Guiné-Bissau (TGB), para reforço das ações de sensibilização e informação junto da população e divulga mensagens de prevenção em relação à Covid-19 nos placards da empresa nas vias públicas, postos de abastecimento distribuídos pelo país e vitrinas do edifício sede em Bissau.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 417 mil mortos e infetou mais de 7,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito na quinta-feira à noite pela agência francesa AFP.

Em África, há 5.678 mortos confirmados e mais de 209 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.389 casos e 12 mortos), seguida da Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), Cabo Verde (657 casos e cinco mortes), São Tomé e Príncipe (632 casos e 12 mortos), Moçambique (489 casos e dois mortos) e Angola (113 infetados e quatro mortos).

 

 

 

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