A alienação faz parte do plano estratégico para mudar as suas atividades para fontes de energia renováveis, refere o 'gigante' petrolífero britânico em comunicado, esclarecendo que a Ineos irá fazer pagamentos fracionados à BP até junho de 2021 pela compra do negócio.
A Ineos, especializada na área da petroquímica, vai pagar à BP depositando inicialmente 400 milhões de dólares.
A BP considerou que a sobreposição dos negócios de petroquímica com o resto da sua atividade é "limitada"' e que precisa de um "capital considerável" para poder crescer nesses negócios.
Os produtos petroquímicos são derivados da produção de petróleo e gás e são utilizados para fabricar produtos industriais, nomeadamente plásticos ou tintas.
Esta área de negócio da BP está localizada sobretudo na Ásia, Estados Unidos, Bélgica, sendo que há ainda uma fábrica em Hull, uma localidade britânica.
O presidente executivo da BP, Bernard Looney, considerou, entretanto, que a venda representa "um outro passo deliberado na construção de uma empresa que possa competir e ter sucesso durante a transição energética".
Os recursos serão usados para fortalecer o balanço da empresa, o que significa que "a BP alcançará os objetivos de vendas um ano antes do previsto", salientou o gestor.
O negócio está ainda sujeito à aprovação, nomeadamente, pelas entidades reguladoras, sendo que a transação deverá estar concluída até ao final deste ano.