"Se tivesse de apostar diria que hoje será o dia da solução para a TAP"

O primeiro-ministro está confiante num acordo com os acionistas privados da companhia aérea. Porém, deixou claro que "se for necessário" o Governo cá estará para responder de outra forma.

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Notícias Ao Minuto com Lusa
01/07/2020 12:20 ‧ 01/07/2020 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Economia

TAP

O primeiro-ministro, António Costa, está confiante numa solução "estável" para a TAP, que passará por um acordo com os privados, evitando assim a nacionalização. Porém, deixou claro que "se for necessário" o Governo cá estará para responder de outra forma. 

"Estou certo que se não hoje, no limite, nos próximos dias teremos uma solução final [para a TAP], mas se tivesse que apostar eu diria que hoje será o dia da solução para a TAP. E espero que negociada e por acordo com os nossos sócios privados e não, propriamente, com um ato de imposição do Estado. Se for necessário cá estaremos para isso, espero que não seja necessário", disse António Costa, em declarações aos jornalistas, em Elvas, na celebração da reabertura de fronteiras com Espanha. 

"A TAP está a caminho de ter uma solução estável que assegure a Portugal manter a sua companhia, que é fundamental para a nossa continuidade territorial, para a nossa ligação ao mundo, para o desenvolvimento económico do país", disse o primeiro-ministro, quando questionado sobre se a TAP estava no caminho da nacionalização

Questionado se o Governo deseja que o empresário David Neeleman saia da TAP, António Costa não respondeu à pergunta e limitou-se a referir que não teve "oportunidade nas últimas horas de ter informações" sobre esta matéria.

"Mas creio que o problema, a questão será ultrapassada muito rapidamente", reiterou.

O ministro das Infraestruturas disse, na terça-feira, que a proposta do Estado com as condições para um empréstimo de até 1.200 milhões de euros à TAP foi chumbada pelo Conselho de Administração e admitiu "uma intervenção mais assertiva na empresa". "Estamos preparados para tudo", disse o ministro, admitindo a possibilidade de uma nacionalização caso os privados não aceitem as condições do Governo. 

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