Meteorologia

  • 05 NOVEMBER 2024
Tempo
21º
MIN 17º MÁX 22º

Apesar da queda do PIB, Finanças já veem "recuperação progressiva"

Apesar da quebra profunda do PIB no 2.º trimestre do ano, que está "em linha com a queda verificada nos nossos principais parceiros económicos", o Ministério das Finanças já vê "sinais de uma recuperação progressiva da atividade".

Apesar da queda do PIB, Finanças já veem "recuperação progressiva"
Notícias ao Minuto

11:01 - 31/07/20 por Beatriz Vasconcelos

Economia Finanças

O Ministério das Finanças refere que a queda do produto interno bruto (PIB) verificada no segundo trimestre do ano está em linha com as registadas nos principais parceiros económicos. Porém, adianta que a economia portuguesa já vai mostrando sinais de uma recuperação progressiva. 

"Nas últimas semanas, findo o estado de emergência, os indicadores económicos de alta frequência apresentam já sinais de uma recuperação progressiva da atividade económica", refere o Ministério das Finanças, em comunicado.

O Executivo justifica esta afirmação com os dados relativos às compras com recurso a cartão multibanco, que "tiveram uma recuperação significativa e na segunda semana de julho registaram uma variação homóloga positiva de 1%, depois de terem chegado a registar quedas homólogas superiores a 30% no mês de abril". Além disso, o "consumo de eletricidade empresarial mostrou sinais de recuperação em junho, com um crescimento de 7,9% face a maio", pode ler-se. 

O PIB contraiu 16,5% no segundo trimestre do ano, aquele que terá sido o mais afetado pela pandemia do novo coronavírus, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE), na estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais, esta sexta-feira. É uma "forte contração", sublinha o INE, e não há registo de uma contração tão acentuada. 

"Esta redução muito acentuada do PIB no segundo trimestre reflete o impacto provocado pela pandemia de Covid-19 e está associada ao período de maior recolhimento do estado de emergência, que vigorou entre 18 de março e 2 de maio, e das restantes medidas de proteção sanitária implementadas e consequente queda da atividade económica", explica o Ministério tutelado por João Leão.

As medidas para conter a pandemia do novo coronavírus paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos EUA, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.

Para Portugal, Bruxelas prevê que a economia recue 9,8% do PIB em 2020, uma contração acima da anterior projeção de 6,8% e da estimada pelo Governo português, de 6,9%.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório