"O investimento de 13,5 milhões de euros vai dotar o Porto de Leixões de equipamentos inovadores, permitindo que a infraestrutura portuária possa servir navios de maior dimensão", explica a APDL, em comunicado, acrescentando que o investimento "faz parte da estratégia de descarbonização".
A nota refere que "o aumento da dimensão média dos navios, que cresceram 77% entre 2006 e 2018, obriga a uma maior força de tração para a realização em segurança das manobras das embarcações que escalam o Porto de Leixões".
"Os investimentos previstos, nomeadamente o prolongamento do quebra-mar e a melhoria das acessibilidades marítimas ao porto, vão permitir que Leixões continue a dar resposta à procura e possa receber, em segurança, navios de maior dimensão, o que exige uma maior força de tração e a consequente renovação dos rebocadores", sublinha Nuno Araújo, presidente da APDL, citado no comunicado.
A aquisição dos novos equipamentos, que vão substituir dois rebocadores com 40 anos, está, segundo a APDL, "enquadrada na estratégia de descarbonização que a administração portuária tem vindo a desenvolver nos portos sob sua jurisdição, uma vez que se tratarão de rebocadores de nova geração, mais seguros e menos poluentes, contribuindo para a redução da pegada ambiental da atividade portuária".
A APDL é a única empresa nacional que dispõe de um serviço público de reboque.