Exportações diminuíram 17,1% e importações 19,7% no 1.º semestre
As exportações diminuíram 17,1% e as importações 19,7% no primeiro semestre deste ano, face ao período homólogo, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Economia INE
Em comparação, no segundo semestre de 2019, as exportações tinham aumentado 4,0% e as importações 4,3%.
Já excluindo o setor de 'combustíveis e lubrificantes', entre janeiro e junho, as exportações diminuíram 16,5% e as importações 18,2%. No segundo semestre do ano passado, também excluindo 'combustíveis e lubrificantes', as exportações tinham aumentado 4,2% e as importações 5,3%.
Já quando a junho, as exportações caíram 10,1% e as importações 23,1%, em termos homólogos, neste caso abaixo das quedas de maio (de 38,7% e 39,8%, respetivamente). Para as quedas contribuíram tanto o comércio dentro da União Europeia como fora do espaço comunitário.
Segundo o INE, as principais quedas nas exportações foram em 'fornecimentos industriais' (menos 13,0%) e nas importações em 'material de transporte' e em 'combustíveis e lubrificantes' (-49,4% e -65,5%, respetivamente).
Se for excluído o setor de 'combustíveis e lubrificantes', em junho, as exportações caíram 7,6% e as importações diminuíram 17,2% (abaixo das quedas de 34,8% e 34,7%, respetivamente, em maio).
O INE nota, contudo, que, uma das razões para a menor queda registada em junho tanto nas exportações como nas importações teve que ver com o calendário, uma vez que o mês de junho deste ano teve mais dois dias úteis do que junho de 2019.
Além disso, segundo o instituto de estatística, as taxas de variação homólogas em junho foram ainda afetadas "por um efeito de base, tendo em conta o volume muito elevado de importações no mês homólogo do ano anterior, quando se registaram importações significativas de 'material de transporte', e o volume muito reduzido de exportações, principalmente de 'combustíveis e lubrificantes'".
Por fim, em junho, o défice da balança comercial de bens diminuiu 1.049 milhões de euros, face ao mesmo mês de 2019, sendo de 828 milhões de euros.
Já excluindo 'combustíveis e lubrificantes', a balança comercial atingiu um saldo negativo de 665 milhões de euros, numa diminuição do défice de 664 milhões de euros em relação a junho do ano passado.
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