Numa cerimónia no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), em Lisboa, a ministra Ana Mendes Godinho, ao lado do primeiro-ministro António Costa, acordou hoje com os representantes do setor social o reforço do programa de apoio de emergência aos equipamentos sociais, coordenado pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), e que já colocou 6.200 desempregados, trabalhadores em 'lay-off' e outras pessoas elegíveis a desempenhar trabalho social em mais de mil instituições.
Segundo Ana Mendes Godinho, o objetivo do Governo passa por "ir mais longe" pelo que vai ser alargado o número de pessoas abrangidas pelo programa, "para reforço das instituições de modo a poderem preventivamente ter mais pessoas já a trabalhar", tendo por objetivo "colocar até ao final do ano 15 mil pessoas em instituições do setor social de modo a responder às situações da pandemia e incluindo também a vertente da formação".
A medida anunciada resulta, segundo a responsável pelo MTSSS, de um trabalho conjunto e de parceria com as instituições do setor social, em curso desde março, quando teve início a pandemia em Portugal, mas defendeu que "esta resposta de emergência não esgota" o "horizonte de atuação" do Governo.
"Por isso, assumimos no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) a prioridade do investimento nos equipamentos sociais e hoje damos aqui um passo fundamental lançando o programa PARES 3.0, com 110 milhões de euros para alargamento da rede de equipamentos, requalificação e melhoria da nossa capacidade coletiva de resposta social, dando prioridade a respostas sociais de apoio a idosos, creches e apoio à deficiência", disse, referindo que o programa foi hoje publicado em Diário da República.