Wall Street fecha em baixa pela segunda sessão consecutiva após ganhos

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em queda pela segunda sessão consecutiva, apesar de alguma recuperação perto do final, com o mercado em fase de consolidação depois de fortes subidas e sucessivos recordes.

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Lusa
04/09/2020 23:00 ‧ 04/09/2020 por Lusa

Economia

Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,56%, para os 28.133,31 pontos.

O alargado S&P500 recuou mais - 0,81%, para 3.426,96 unidades -- e o tecnológico Nasdaq ainda mais: 1,27%, para os 11.313,14 pontos.

Os índices mais emblemáticos da praça conseguiram recuperar ao longo do dia parte das perdas que registaram desde o início da sessão, na qual o Nasdaq chegou a estar a cair mais de 5% e o Dow Jones mais de 2%.

No conjunto da semana, a bolsa nova-iorquina, já afetada pelas perdas de quinta-feira, fechou a desvalorizar.

"O mercado estava com um crescimento demasiado explosivo e tínhamos de esperar uma descida", estimou Adam Sarhan, fundador e diretor da 50 Park Investments.

"É normal e saudável. É mesmo de esperar uma baixa ainda mais importante", acrescentou.

Como na quinta-feira, vários conglomerados do Nasdaq tiveram as suas cotações em baixa, como a 'holding da Google e Youtube, a Alphabet, que perdeu 2,96%, mas também a Facebook (-2,88%) ou a Microsoft (-1,40%).

Estes pilares bolsistas sofreram com o facto de numerosos investidores terem decidido vender os títulos, que tinham alcançado níveis inéditos nas últimas semanas.

Para esta decisão também contribuiu a perspetiva de um fim de semana prolongado, uma vez que os principais mercados financeiros dos Estados Unidos da América (EUA) vão estar fechados na segunda-feira, devido ao feriado do Dia do Trabalho.

Por outro lado, vários artigos de imprensa mencionaram na sexta-feira que o grupo japonês Softbank teria realizado compras colossais de opções ligadas aos valores tecnológicos durante agosto, o que contribuiu para a forte subida bolsista verificada.

Mas, "se se virem os dados, vê-se que isso não respeita simplesmente ao Softbank", relativizou Sarhan, que recordou que os pequenos investidores também investiram em massa nos conglomerados da tecnologia nas últimas semanas.

"Muito dinheiro foi para um setor em sobreaquecimento", insistiu.

No início da sessão de hoje, os principais índices pareciam que iam beneficiar de um relatório mensal sobre o emprego e o desemprego, apresentado pelo Departamento do Trabalho.

A taxa de desemprego nos EUA caiu em agosto para 8,4%, descendo abaixo do limiar dos 10% pela primeira vez desde abril. Em julho, o valor era de 10,2%.

No último mês, a economia dos EUA criou 1,4 milhões de empregos.

 

 

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