"Esta é a taxa de desemprego mais alta registada desde o início da série trimestral, em 2008", lê-se no relatório do instituto oficial de estatísticas da economia mais industrializada da África subsaariana, citada pela agência espanhola de notícias, a Efe.
No período entre julho e setembro, quando a África do Sul começou a melhorar a curva de contágios pela covid-19 e iniciou a reabertura da economia, havia quase 15 milhões de sul-africanos sem emprego.
O problema do desemprego é ainda maior se for levada em consideração a taxa 'alargada', isto é, que inclui o número de pessoas que não estava ativamente à procura de um emprego, o que elevaria a percentagem de desempregados para 43,1%.
No primeiro trimestre do ano, esta economia africana que está em recessão desde o ano passado registou uma taxa de desemprego de 30,1%, mas espera agora revitalizar a economia mas isso dependerá, em grande medida, da capacidade de evitar uma segunda vaga de contágios que não seja tão grave como a primeira, que levou o país para o primeiro lugar no número de infetados em todo o continente.
A África do Sul tem registados 742.394 casos, que levaram à morte de mais de 20 mil pessoas, tendo quase 686.500 recuperado da doença.
O continente registou nas últimas 24 horas mais 318 mortos relacionados com a covid-19, aumentando para 46.272 o total de vítimas mortais do novo coronavírus, que já infetou 1.917.960 pessoas na região, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização registaram-se nas últimas 24 horas, mais 13.140 casos de infeção com o novo coronavírus.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.275.113 mortos em mais de 51,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.