"A NERC vem apelar à criação de um programa integrado de emergência para atenuar o impacto económico e social das medidas de restrição de circulação impostas nos próximos tempos", que tenha também em conta "o estado atual das empresas e das pessoas" no contexto da pandemia da covid-19.
Em comunicado, a NERC defende que a sugestão dirigida às autarquias implica "uma necessária coordenação" da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, "por forma a assegurar a eficácia de uma intervenção integrada".
Aquela organização, presidida pelo empresário Horácio Pina Prata, recomenda também "o diálogo e a articulação com as entidades associativas empresariais (...) que representam os agentes económicos" na região.
Para a NERC, a região precisa de "um programa de apoio às empresas", dirigido especialmente ao comércio, serviços, restauração, hotelaria e cultura, bem como às "microempresas e pequenas e médias empresas dos setores mais atingidos e vulneráveis".
"A continuidade económica no futuro passa igualmente por uma atitude securitária de Estado quanto à proteção a situações de pobreza extremadas pela crise", preconiza, propondo a isenção de diversas taxas, entre outras medidas de apoio económico e social.
"Os valores globais constantes dos orçamentos próprios e cabimentações já aprovadas pelas câmaras (...) e pela CIM da Região de Coimbra para despesas com festividades da época, como festas de fim de ano, jantares de natal, concertos, fogos de artifício e outras, tornaram-se supérfluos com as restrições impostas pelo combate à pandemia", considera a NERC.
A associação empresarial sugere que tais verbas "sejam aplicadas nas propostas de apoio às pessoas e às empresas, focadas na continuidade da atividade económica e na proteção social".