De acordo com a síntese da execução orçamental de 2013, hoje publicada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), esta diminuição dos pagamentos em atraso por parte da administração pública reflete "efeitos dos programas de regularização de dívidas nos hospitais EPE, na administração regional e na administração local".
Quanto aos hospitais EPE, no final de 2013, estavam em atraso 656 milhões de euros, valor que no final de 2012 estava nos 714 milhões de euros, tendo sido registada uma melhoria de 58 milhões de euros.
Já a administração regional diminuiu os seus pagamentos em atraso há mais de 90 dias em 421 milhões de euros, para os 517 milhões, e a administração local diminuiu estes pagamentos em atraso em 593 milhões de euros, para os 681 milhões de euros.
A diminuição dos pagamentos em atraso há mais de 90 dias era uma das exigências da 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia).
Os credores internacionais exigem que o valor destes pagamentos não possa crescer face ao valor registado no final do ano anterior.