A economia britânica deverá recuar 4,2% durante os primeiros três meses do ano devido às medidas restritivas em vigor para conter a pandemia.
No entanto, prevê-se também que haverá uma retoma económica na primavera, quando os cidadãos provavelmente se sentirão mais confiantes para gastar, disse o banco num comunicado.
O banco central britânico, além de não alterar as taxas de juro, não introduziu mudanças no programa de flexibilização quantitativa, comprando dívida pública e privada, que continua em 895.000 milhões de libras (1.018 mil milhões de euros).
No comunicado, o banco explicou que o comité de política monetária (MPC) da entidade votou unanimemente a favor destas medidas e nota que os bancos do país precisam de, pelo menos, seis meses para se prepararem para um hipotético corte.
O banco também reduziu a sua previsão de crescimento estimado para este ano de 7,25% para 5%, enquanto aumenta a sua previsão para 2022 de 6,25% para 7,25%.
"Esperamos que o Produto Interno Bruto (PIB) britânico tenha aumentado um pouco no quarto trimestre de 2020, mas que terá sido 8% inferior ao quarto trimestre de 2019", disse o banco no comunicado.
O banco especificou ainda que "apesar de ser expectável que a magnitude das restrições provocadas pela covid-19 em vigor neste momento afetem mais a atividade do que no quarto trimestre de 2020, não se espera que o impacto das mesmas seja tão grave como no segundo trimestre de 2020, durante o primeiro confinamento nacional no Reino Unido".
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