De acordo com um documento distribuído aos parceiros sociais na reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS), do total de apoios sociais pedidos, 143 mil são apoios à redução de atividade, 68 mil são apoios à família e 50 mil são apoios extraordinários aos rendimentos dos trabalhadores.
Do total de pedidos de apoio ao emprego, 69 mil são relativos a situações de 'lay-off' simplificado, que abrangem 333 mil trabalhadores, e 14 mil são pedidos de apoio à retoma, que abrangem 98 mil trabalhadores.
O mesmo documento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social faz um resumo global das 'Medidas de Apoio Extraordinárias Covid-19' promovidas desde março de 2020, que custaram 2.725 milhões de euros.
Neste período de quase um ano foram abrangidas por estas medidas 2,6 mil milhões de pessoas e 163 mil empresas.
As 'Medidas Apoio ao Emprego' incluem o 'lay off' simplificado de 2020, que abrangeu 897 mil trabalhadores e 110 mil empresas, os apoios pós- 'lay-off', que abrangeram 613 mil trabalhadores e 79 mil empresas, o Apoio à Retoma Progressiva, que abrangeu 155 mil trabalhadores e 24 mil empresas, e o Incentivo à Normalização, que abrangeu 458 mil trabalhadores e 55 mil empresas.
Os setores da Restauração e Alojamento e o do Comércio foram os que mais recorreram ao 'lay-off', representando 22% cada, ao apoio à retoma, com 33% e 15% respetivamente, e ao incentivo à normalização, com 24% e 26% respetivamente.
Nas 'Medidas Extraordinárias Apoios Sociais' foi o abono de família complementar que abrangeu mais pessoas, 800 mil, seguido da baixa (por isolamento ou doença covid), que abrangeu 480 mil, e do Complemento de Estabilização, que abrangeu 350 mil pessoas.
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