Itália e G20 trabalham para a recuperação do turismo

A Itália está pronta para receber de novo turistas, declarou hoje o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, após uma reunião do G20 que colocou o turismo e as viagens no centro da recuperação pós-covid.

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© Reuters

Lusa
04/05/2021 19:08 ‧ 04/05/2021 por Lusa

Economia

Itália

 

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"Não duvido que o turismo voltará a ser forte em Itália e mais forte do que antes", afirmou numa conferência de imprensa após a reunião ministerial do G20 sobre turismo, que decorreu por videoconferência, sob presidência italiana.

Depois de declarar que a Itália está pronta a receber os turistas, Draghi prometeu "regras claras e simples para lhes permitir viajar em segurança" no país, nomeadamente um passaporte nacional de vacinas.

Enquanto se espera a adoção de um passaporte europeu anunciado pela Comissão Europeia para meados de junho, "o Governo italiano vai introduzir um passaporte verde nacional que vai entrar em vigor a partir da segunda quinzena de maio", permitindo viajar em todas as regiões, explicou.

Até 15 de maio, os turistas provenientes da União Europeia devem observar uma quarentena de cinco dias em Itália e os provenientes de outros países terão uma quarentena de 10 dias.

O número de turistas em Itália sofreu uma queda de mais de 60% em 2020. Só 25,53 milhões de visitantes estrangeiros estiveram no país, contra 65,02 milhões em 2019.

Os ministros do Turismo do G20 adotaram durante a reunião as principais diretrizes para a recuperação neste setor, incluindo viagens seguras, transição digital, investimentos e infraestruturas inclusivos e sustentáveis do ponto de vista ambiental.

"O turismo continua a ser um dos setores mais duramente afetados pela pandemia de covid-19", com uma diminuição de 73% das chegadas de turistas internacionais em todo o mundo em 2020 e "repercussões sem precedentes", nomeadamente nas pequenas e médias empresa, refere o comunicado divulgado após a reunião.

Com perto de 62 milhões de empregos perdidos no setor das viagens a nível mundial, "as perspetivas permanecem incertas", consideram os ministros.

Leia Também: Biden quer 70% dos norte-americanos com a vacina até 4 de julho

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