A produção de abacates no Algarve vai gerar receitas anuais de 40 milhões de euros em criação de Valor Acrescentado Bruto (VAB), de acordo com o estudo 'A Importância da Cultura do Abacate na Região do Algarve', realizado pela Agro.Ges.
"Atualmente, mesmo sem todos os pomares estarem no chamado ano cruzeiro de produtividade, essa contribuição é já de 20 milhões de euros para a economia anual da região", de acordo com um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Num dos temas mais relevantes no debate sobre a cultura dos abacates no Algarve - o da água - o estudo indica que a água utilizada por esta cultura é, em média, 6500 m3/ha por ano, "o que é semelhante à média das culturas dominantes, nalguns casos ainda menos", de acordo com o mesmo estudo.
O abacate do Algarve vai ser registado como marca, processo que vai permitir disciplinar a comercialização daquele fruto, na sequência de um pedido de registo efetuado por uma associação empresarial algarvia.
A marca, que deverá tornar-se efetiva no início de julho, implica o cumprimento de um conjunto de regras por parte dos produtores, que incorrem em penalizações caso não cumpram as especificações previstas, adiantou Ana Soeiro, diretora executiva da associação Qualifica/oriGIn Portugal.
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