CAEM repudia tentativa de descredibilizar medição de audiências

A Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM) repudiou hoje, "em absoluto" a "tentativa de descredibilizar de forma infundada" o sistema de medição de audiências televisivas, depois de ter sido noticiado uma alegada adulteração das mesmas.

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Lusa
23/06/2021 17:45 ‧ 23/06/2021 por Lusa

Economia

SIC

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou hoje à Lusa que recebeu uma denúncia sobre a alegada adulteração de audiências televisivas, que foi remetida ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, "onde deu origem a um inquérito".

Em comunicado, a CAEM salienta que, na sequência do artigo publicado pelo semanário Tal & Qual, "teve conhecimento da alegada existência de uma denúncia junto da PGR relativamente a uma suposta adulteração na medição das audiências televisivas e inerente falta de rigor da empresa GfK, responsável por esta atividade em Portugal".

A direção da Comissão de Análise de Estudos de Meios "repudia, em absoluto, a presente tentativa de descredibilizar de forma infundada o sistema de medição de audiências televisivas".

Sublinha que a CAEM "sempre envolveu e prestou os devidos esclarecimentos aos seus associados, incluindo todos os operadores de televisão, acerca de todas as questões relacionadas com este tema" e "reitera a sua confiança na idoneidade e credibilidade do sistema de medição de audiências em vigor e na importância de reforçar a sua estabilidade".

O semanário Tal & Qual, que foi relançado este mês, noticia hoje "Guerra das audiências a ferro e fogo: 'Share' da televisão de Balsemão na mira das autoridades".

Também hoje em comunicado, a SIC e o grupo Impresa informam que "não estão a par de qualquer investigação, nem foram contactados pelas autoridades sobre este assunto" e que "é absolutamente falsa, de má-fé e lesiva a acusação que o Tal & Qual e a TVI tentam fazer passar de concertação entre SIC e a empresa que mede as audiências para a CAEM, a GfK".

Afirmam que, "tal como o resto do mercado, representado pela CAEM (que agrega anunciantes, agências e meios de comunicação social), exceto, aparentemente, a TVI, confiam no sistema de medição de audiências em vigor, algo que acontecia mesmo durante os anos em que a SIC não foi líder de audiências".

A SIC e a Impresa "reservam-se no direito de recorrer aos meios legais ao seu dispor para defender a sua reputação", concluem.

Leia Também: Audiências? SIC e Impresa "não foram contactadas pelas autoridades"

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