Mesmo que a situação pandémica melhore, o teletrabalho deve manter-se. Esta é, pelo menos, a opinião de 61% dos inquiridos numa sondagem da Universidade Católica para a RTP.
Do lado oposto, 31% defendem que o teletrabalho não deve continuar, mesmo depois de a pandemia dar tréguas, de acordo com os resultados divulgados.
Entre os que estão atualmente em teletrabalho, 79% defendem que tudo deve manter-se tal como está.
Relativamente à perspetiva sobre o emprego, 49% acham nada ou pouco provável perder o emprego, 31% consideram que é pouco provável e 16% veem essa hipótese como algo muito provável.
O inquérito revela ainda que um quarto dos portugueses perdeu rendimentos com a crise sanitária e para dois terços os rendimentos do agregado familiar mantiveram-se iguais. Contudo, para 7% dos inquiridos a crise trouxe mais dinheiro, de acordo com a mesma sondagem.
Atualmente, o teletrabalho é obrigatório em 90 dos 278 concelhos de Portugal continental (32,4%), que estão em risco elevado ou muito elevado de incidência de Covid-19 e sujeitos a medidas mais restritivas, inclusive dever de recolhimento entre as 23h00 e as 5h00.
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