Em discurso na Casa Branca, Biden comentou os novos números da inflação anual nos EUA, que se manteve em julho nos 5,4%, o seu nível mais alto desde agosto de 2008.
"Os nossos peritos entendem - e as principais previsões independentes concordam -- que estas subidas de preços vão diminuir à medida que a nossa economia continua a recuperar", disse.
"Se bem que o relatório sobre a inflação aponte nessa direção, vamos estar atentos todos os meses à inflação, e acreditamos que a Fed tome as medidas adequadas se e quando for necessário", acrescentou.
O presidente norte-americano comentava assim a notícia de os preços no consumidor terem subido em julho 0,5%, em termos mensais, menos quatro décimas do que no mês anterior, o que foi interpretado como um sinal de a inflação já ter alcançado o seu máximo.
A expetativa da Fed é de que, à medida que se resolvam os atrasos nos fornecimentos gerados pela maior procura dos consumidores, a inflação estabilize em torno dos dois por cento anuais, valor que o banco central tem como referência.
Durante outro evento na Casa Branca, Biden comentou a perspetiva de os EUA poderem entrar em situação de incumprimento de pagamentos da sua dívida, se o Congresso não elevar o limite desta antes de outubro ou novembro.
Questionado por um jornalista se está preocupado com este problema, Biden disse que não e manifestou a sua confiança em que a oposição republicana ceda na sua recusa de aumentar o limite do endividamento do país.
"Eles (os republicanos) não vão deixar que entremos em suspensão de pagamentos", assegurou, lembrando que os republicanos tinham permitido que a dívida aumentasse "oito biliões de dólares" (6,8 biliões de euros) durante os quatro anos do mandato de Donald Trump (2017-2021).
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