Joe Biden confia na Reserva Federal para controlar a inflação

O presidente norte-americano, Joe Biden, disse na quarta-feira que confia que a Reserva Federal (Fed) atuará se for necessário para conter a inflação e que não está preocupado com a eventual suspensão de pagamentos da dívida soberana.

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© Kevin LaMarque/Reuters

Lusa
12/08/2021 06:23 ‧ 12/08/2021 por Lusa

Economia

EUA

Em discurso na Casa Branca, Biden comentou os novos números da inflação anual nos EUA, que se manteve em julho nos 5,4%, o seu nível mais alto desde agosto de 2008.

"Os nossos peritos entendem - e as principais previsões independentes concordam -- que estas subidas de preços vão diminuir à medida que a nossa economia continua a recuperar", disse.

"Se bem que o relatório sobre a inflação aponte nessa direção, vamos estar atentos todos os meses à inflação, e acreditamos que a Fed tome as medidas adequadas se e quando for necessário", acrescentou.

O presidente norte-americano comentava assim a notícia de os preços no consumidor terem subido em julho 0,5%, em termos mensais, menos quatro décimas do que no mês anterior, o que foi interpretado como um sinal de a inflação já ter alcançado o seu máximo.

A expetativa da Fed é de que, à medida que se resolvam os atrasos nos fornecimentos gerados pela maior procura dos consumidores, a inflação estabilize em torno dos dois por cento anuais, valor que o banco central tem como referência.

Durante outro evento na Casa Branca, Biden comentou a perspetiva de os EUA poderem entrar em situação de incumprimento de pagamentos da sua dívida, se o Congresso não elevar o limite desta antes de outubro ou novembro.

Questionado por um jornalista se está preocupado com este problema, Biden disse que não e manifestou a sua confiança em que a oposição republicana ceda na sua recusa de aumentar o limite do endividamento do país.

"Eles (os republicanos) não vão deixar que entremos em suspensão de pagamentos", assegurou, lembrando que os republicanos tinham permitido que a dívida aumentasse "oito biliões de dólares" (6,8 biliões de euros) durante os quatro anos do mandato de Donald Trump (2017-2021).

Leia Também: Bolsas europeias em alta, à espera da inflação de julho nos EUA

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