Aeroportos de Cabo Verde com menos 56% de passageiros face a 2020
O movimento de passageiros nos aeroportos cabo-verdianos caiu 56% nos primeiros sete meses do ano, em termos homólogos, para cerca de 285 mil, devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19, indicam dados oficiais.
© Cabo Verde airlines
Economia Covid-19
De acordo com dados compilados hoje pela Lusa a partir das estatísticas da Agência de Aviação Civil (AAC), que regula o setor em Cabo Verde, os aeroportos e aeródromos do arquipélago registaram de janeiro a julho de 2021 um movimento de 6.215 aeronaves em embarques e desembarques (quebra de 35% face a 2020), em voos internacionais e domésticos.
Já o número de passageiros em embarques, desembarques e trânsito nos sete meses deste ano foi 126.734 em voos domésticos e 159.315 em voos internacionais, totalizando desta forma um movimento global de 285.630 passageiros, contra os 651.049 em igual período de 2020. Contudo, os aeroportos cabo-verdianos só funcionaram em 2020 até março, tendo sido suspensas todas as ligações aéreas, domésticas (até julho) e internacionais (até outubro), para conter a pandemia de covid-19.
De janeiro a julho de 2019, antes da pandemia de covid-19, os aeroportos de Cabo Verde movimentaram 1.592.151 passageiros, em 19.474 movimentos de aeronaves.
Cabo Verde tem quatro aeroportos internacionais, nas ilhas de Santiago, do Sal, da Boa Vista e de São Vicente, e três aeródromos, nas ilhas de São Nicolau, Maio e Fogo, todos operados pela ASA.
Segundo dados anteriores da empresa estatal ASA, o Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, a mais turística de Cabo Verde e que antes da pandemia registava um movimento anual acima de um milhão de passageiros, contou no primeiro semestre deste ano com apenas 43.180 passageiros em desembarques e embarques de voos internacionais e domésticos, representando uma quebra de 88% face ao mesmo período de 2020, que já foi de fortes restrições.
Globalmente, os aeroportos cabo-verdianos movimentaram quase 776.000 passageiros em 2020, perdendo praticamente dois milhões de passageiros no espaço de um ano (-72%), devido à pandemia, ainda segundo dados anteriores da ASA.
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