"Atingida a imunidade de grupo, a PRO.VAR espera que as restrições sejam totalmente abolidas e alerta para a necessidade de se apoiar convenientemente todas estas empresas de modo a mitigar os efeitos negativos, designadamente sobreendividamento e ausência de liquidez, que atinge a maioria das empresas do setor da restauração", apontou, em comunicado, a associação nacional para os restaurantes.
Lembrando que os restaurantes perderam clientes com as restrições impostas e que as ajudas não foram suficientes, a associação adiantou que fez um novo pedido ao Governo para a abolição das mesmas, nomeadamente da obrigatoriedade de apresentação dos certificados digitais ou testes à entrada dos restaurantes.
A PRO.VAR propõe assim que essa responsabilidade passe para os clientes, notando ser importante que o Governo reconheça "o papel e a importância" do setor na contenção e propagação do vírus, bem como na economia.
"Pedimos que o Governo dê uma segunda oportunidade às empresas, que antes da Pandemia eram viáveis, e que por terem agido em prol dos interesses da nação, ficaram parcialmente impedidos na sua atividade, para isso será necessário que o Governo encontre novos apoios a fundo perdido, uma espécie de segunda versão do APOIAR.PT, para fazer face às perdas acumuladas e reduza o IVA da restauração", acrescentou.
A covid-19 provocou pelo menos 4.705.691 mortes em todo o mundo, entre mais de 229,48 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.933 pessoas e foram contabilizados 1.063.991 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
Leia Também: Governo prepara novo alívio mas para vigorar (só) a partir de outubro